terça-feira, 15 de novembro de 2011

Uma história de paixão, companheirismo e luta. Nascem os Gaviões da Fiel!

Não sou o maior expert no quesito "História dos Gaviões", até porque é sempre muito complicado obter informações precisas em conversas à toa bebendo cerveja na quadra, na porta do Pacaembú ou na estrada indo apoiar o Coringão. Cada associado passa sua própria versão da história e, como foi assim que eu aprendi 90% do que eu sei sobre ser um Gavião, fica meio difícil. Mas mesmo assim vou me aventurar e tentar mostrar um pouco de como foi a caminhada da torcida pra chegar onde está hoje, no posto de maior e mais importante torcida organizada do planeta...






O SURGIMENTO DOS GAVIÕES DA FIEL






O Grêmio Gaviões da Fiel foi fundado em 1º de julho de 1969, porém sua ideologia começou a ser pensada antes. Em 1965, jovens Corinthianos se reuniam nas arquibancadas com o objetivo de questionar a vida política e administrativa do Corinthians.


Como ainda não possuíam uma sede definitiva, os integrantes reuniam-se em locais distintos, ora na casa de um, ora no consultório de outro, ora numa praça pública. Este grupo se destacava pela paixão ao clube e por possuir características idealizadoras e realizadoras.


A fundação dos Gaviões, em 1º de julho de 1969, ocorreu num momento dramático e marcante para os brasileiros: a ditadura militar. Numa época em que a liberdade de expressão praticamente não existia, estes jovens torcedores iniciam uma cobrança junto a vida política e administrativa de um dos maiores clubes de futebol do Brasil, o Sport Club Corinthians Paulista.


O Corinthians estava sob a administração de Wadih Helu, que durante anos tentou impedir a criação dos Gaviões através de represálias e atos característicos do tempo da ditadura.


Esta perseguição não foi o suficiente para fazê-los desistir e aos poucos foram amadurecendo suas ideias. “Já haviam decidido que no nome da agremiação deveria conter fiel, pois assim já eram conhecidos os torcedores do Corinthians que, mesmo após 15 anos sem ganhar um título sequer, levava multidões ao estádio”.


O Gavião foi escolhido como a ave-símbolo da torcida, por suas características marcantes: voa mais alto, enxerga mais longe, não erra a presa, não possui um predador natural, etc)  e por influência da história de uma tribo indígena que na época estava em muita evidência. “A tribo Gaviões vivia no Pará e no final da década de 60, muitos grileiros e posseiros, prevendo a valorização das terras da tribo, com a construção da Rodovia PA 70, passaram a invadi-las. Os índios gaviões reagiram tão violentamente que um trecho ao longo da PA-70 teve que ser interditado pelo Exército, pela FUNAI, Governo do Pará e Polícia Federal até que os gaviões aceitassem sair das terras em volta da Rodovia”. 


O que era apenas uma utopia de jovens apaixonados e com pensamentos revolucionários se transformou em realidade: nasceu os Gaviões da Fiel. Porém, a perseguição dos gestores do Corinthians não acabou. Foram muitas as tentativas de eximir as ideias destes jovens.






No entanto, em 1972, a chapa de Wadih Helu perde a eleição para Miguel Martinez, que assumiu o comando do Corinthians. Os Gaviões da Fiel escreve um fato inédito em sua história: a derrubada de um ditador à frente do Corinthians.


Miguel Martinez, mesmo tendo sido apoiado pelos Gaviões da Fiel, tentou influenciar seus fundadores, afim de que eles não pressionassem a nova administração do clube e não colocassem em prática algumas de suas ideias.


Neste momento - julho de 1971 - os Gaviões passam por sua primeira crise política, um dos fundadores aceita a proposta do Corinthians e sai dos Gaviões para fundar uma outra torcida, a Camisa 12.


Como tudo o que envolve o Corinthians e a paixão de seus torcedores, os Gaviões da Fiel se agigantou e se multiplicou, assumindo rapidamente o posto de maior torcida organizada do Brasil. 


A atitude destes jovens começou a incomodar cada vez mais, principalmente quando os Gaviões da Fiel se manifestaram publicamente contra a ditadura militar, abrindo uma faixa em uma partida no Morumbi pedindo: “Anistia ampla, geral e irrestrita”. Tal atitude levou o então presidente dos Gaviões da Fiel à cadeia, pois foi a primeira entidade a se manifestar publicamente contra o regime militar. 


Atualmente, o grêmio possui 92.932 mil sócios (em 30 de julho de 2011), que compartilham da ideologia Gaviões da Fiel.




Flávio La Selva - Fundador e 1º Presidente


As raízes da maior torcida organizada do país está em reduto italiano, no bairro da Moóca, os palmeirenses podem não acreditar. Mas é fato!


Mais que isso, as primeiras reuniões da agremiação foram feitas – imagine! – na casa de um palmeirense e de uma sãopaulina, cujo filho, Flávio Tadeu Garcia La Selva, viria a se tornar o sócio número 1 e primeiro presidente da maior torcida organizada do planeta. “No mesmo ano em que criou o Gaviões, meu irmão entrou para a faculdade de Direito do Largo São Francisco. Desde então, até o fim da vida, se dedicou totalmente a ajudar os outros”, conta Wanda La Selva.


No esporte, La Selva foi também dirigente da Federação Paulista de Futebol de Salão, diretor do Sport Club Corinthians Paulista, presidente da Associação das Torcidas Organizadas do Estado de São Paulo. Em 1988, Vicente Matheus o convidou para a vice-presidência do Corinthians, cargo que ele não aceitou por já estar doente. No Carnaval, foi também vice-presidente da União das Escolas de Samba Paulistana, vice-presidente Jurídico da Federação das Escolas de Samba do Estado de São Paulo, integrante das escolas de samba Vai-Vai e Vila Dalila.


Formado em Letras e em Direito, La Selva tinha um espírito humanista. Fundou o Grupo de Defesa da Cidade, ao lado de Humberto Mesquita e Sérgio Camarano. Foi sócio benemérito do Hospital Humberto Primeiro e integrante da Casa de Saúde Ermelindo Matarazzo, que ajudou a recuperar de dificuldades financeiras. Em sua homenagem, foi batizada a Escola de Primeiro e Segundo Graus Prof. Flávio La Selva, no Jardim Ângela, zona Sul de São Paulo.


Católico praticante era amigo de Dom Paulo Evaristo Arns, ao lado de quem participou de momentos históricos nos tempos da ditadura. “Quando chegava a época da procissão de Corpus Christi, Dom Paulo mandava chamar o Flávio e dizia: deixa por conta dele que sai direito, ele tem experiência dos desfiles de carnaval!”, lembra o amigo Jureni José dos Santos, atualmente conselheiro vitalício dos Gaviões.


Outro conselheiro vitalício, Sérgio Romano, o Paracatá, lembra das vezes em que o grupo de fundadores dos Gaviões era agredido por capangas de Wadih Helu: “Ele queria comprar aqueles que faziam oposição às arbitrariedades. Oferecia ingressos, ônibus gratuitos… mas a Fiel não se dobrava. Então ele mandava bater. Mas a torcida se fortalecia ainda mais”.






“A torcida é parte do Corinthians e nunca tomará outro rumo, comercial, usando o nome do clube, como algumas pessoas estão querendo. Acham que vamos manter o nosso bloco só porque dá direito ao terreno e que vamos, futuramente, criar um clube recreativo. Jamais faremos isso. Estamos ligados de corpo e alma ao Corinthians. Pensamos, é claro, em promover noitadas de samba, explorar o nosso bar e arrecadar dinheiro para que fiquemos tranqüilos financeiramente. Mas quando tivermos que ir ao estádio, será sempre de maneira impressionante, exagerando no brilhantismo na arquibancada”. (Flavio La Selva – Fundador e sócio n. 1 dos Gaviões da Fiel)




Joca - O 2º Presidente


Conhecer o Grêmio Gaviões da Fiel Torcida, sua história e ser um autêntico Gavião sem conhecer e respeitar Joca, não é possível.


Alcides Jorge de Souza Piva, este é o Joca, nosso 2° presidente e um dos fundadores. Como Flávio La Selva, Edmar e Magrão, Joca foi um grande líder. “Era o piloto da torcida, afirma Carlos Chagas(Manchinha), Pois as idéias levantadas pelos outros integrantes só eram concretizadas nas mãos de Joca. Sua maior meta, era levar a mensagem dos Gaviões para as pessoas. E ele conseguia. Gaviões da Fiel era notícia na imprensa quase que diariamente. Em uma época que havia maior paz nos estádios, ele vivia nas televisões, nas rádios e nos jornais para falar dos Gaviões e do Corinthians, suas duas paixões.


Era um autêntico 171, pois conseguia convencer, resolver e driblar a tudo e a todos com a conversa. Idealizador, fundador, divulgador e acima de tudo companheiro. Tocava na bateria, cantava, viajava, estava sempre presente.


Ao contrário de La Selva, Joca era mais energético, mais agressivo nas decisões. O que dizia era lei, sua palavra era a última e sempre respeitada. Não podia ser diferente, pois nossos grandes líderes, como Edmar (Gordo), se espelharam nele. Sua palavra sempre foi respeitada porque nunca colocava observações, sempre afirmava - "É isso". E todos faziam "isso".


As pessoas se emocionam ao falar de Joca. “Ele foi um grande amigo, quase um filho. Eu o amava muito”, diz Tia Geni, 75, e completa, “Foi um presidente de garra, raça, coragem e amor”. 


Juntamente com Flávio, ele moldava a ideologia do Grêmio. Sempre usava as palavras certas nos momentos certos, e raciocinava de acordo com o interesse da torcida,"viveu sua vida em prol dela”, diz Luiz Carlos, conselheiro e ex-diretor de carnaval. Sempre acompanhou o Corinthians e cobrava muita responsabilidade aos integrantes do Grêmio; era enérgico nas decisões, nas punições e exigia humildade. Todos os dias frequentava a quadra. Sua ideologia, sua integridade e seu proceder marcam a vida da Gaviões até os dias de hoje: “É um dos poucos que se pode chamar de Gavião imortal”, comenta José Lucas, Conselheiro Vitalício. 


Era um líder não só dos Gaviões, mas de todas as torcidas. Era respeitado por todas as facções de torcidas. Aos 18 anos já fazia parte do CORI do Corinthians, onde integravam somente os doutorados, como o deputado Wadih Helu, etc.


Na opinião de Roberto Daga, conselheiro e sócio nº 3, Joca foi uma das pessoas mais inteligentes que conheceu. De muita leitura, passou, devido seu amor ao Timão, todo seu conhecimento aos integrantes dos Gaviões. Daga diz ainda que ele era como um pai para muitos, pois tinha muita paciência para escutar.“A frase lealdade, humildade e procedimento, nasceu por causa de Joca, este era o Joca, leal, humilde e de proceder”, afirma Roberto Daga. E completa dizendo que Edmar aprendeu com ele.


Em contradição a isto, Manchinha, diz que Edmar fez a frase em homenagem a ele, tanto que em seu velório ofereceu uma coroa de flores, com estes dizeres: ”Lealdade, Humildade e Procedimento”. Não importa a origem e sim saber que tanto Joca quanto Edmar tinham esta ideologia e por ela lutaram com garra e muito amor.


E Dentinho reforça isto dizendo: “Joca era a força, a garra de nossa torcida”. Além de tudo, era extremamente humano, afirma Gilda Mendes de Oliveira, sócia desde 1977 “Joca lutou muito na vida. Sempre teve muitos problemas, mas não deixava transparecer, o pouco que tinha sempre repartia com alguém. Tiraria a roupa para ajudar uma pessoa, principalmente se fosse um Gavião”, finaliza Gilda. Julio Cesar "Bundão" e Joca eram como irmãos. Por várias vezes Bundão me disse: “Gosto mais do Joca do que de meu próprio irmão”.


Comenta Manchinha; e finaliza; “Quando soube do falecimento de Joca, estava eu no trabalho, quando o Júlio me ligou e disse numa voz arrasada. “Perdi meu irmão. Mancha, perdemos nosso companheiro. O “Joca morreu”.
Alcides Jorge de Souza Piva.
JOCA GAVIÃO IMORTAL
Nascido em 23/04/52 - Falecido em 20/06/90




Edmar Bernardes, o "Gordo"




Classificado como um “linha de frente”, Edmar pregava e praticava aquilo o que entendia sobre o que era ser Gaviões da Fiel. Exemplo de LEALDADE, HUMILDADE E PROCEDIMENTO. Grande liderança! Suas ideias e caminhada refletem hoje o que é ser Gaviões. Ao invés de escrever sobre ele, vou postar a foto de uma reportagem que saiu no Jornal "O Gavião", na ocasião de sua morte. A imagem é grande e se eu reduzir pra encaixar no post, não vai dar pra ler, então clique aqui. Acho que por lá dá para se ter uma boa idéia de quem ele foi.


“O nosso legado é honrar tantos nomes dentro e fora das arquibancadas. Lutar sempre pelo Corinthians, defendê-lo por princípio e apoiá-lo por amor. E, consequentemente, transformar o mundo. Sempre para melhor”. (Edmar Bernardes)






Roneibo Mendes De Almeida - O "Jogador"


Ao lado do bar, na quadra dos Gaviões, existe o Cantinho do Jogador. Você já se perguntou o porquê desse nome?


Roneibo Mendes de Almeida, o "Jogador", era uma figura carimbada dos Gaviões da Fiel. Foi casado com Fátima, que o conheceu lá mesmo, na quadra, em 1983. Dois anos depois, se casaram e fizeram a festa de casamento em nossa sede. A lua-de-mel não podia ser diferente e foi em um jogo do Coringão contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto, logo depois da festa.


Jogador quis ser presidente dos Gaviões, mas na época o casal tinha uma filha pequena e por isso (e a pedido de Fátima) desistiu. Para assumir tal cargo é preciso 100% de dedicação aos assuntos da torcida. Roneibo morreu jovem, em fevereiro de 1991, às vésperas do desfile de carnaval, depois de um acidente de moto. 
Ele saía de uma festa do Chopp na quadra dos Gaviões da Fiel. Não chegou a ver as filhas crescerem e nem mesmo conheceu a terceira, pois Fátima estava grávida quando Roneibo morreu. Fátima o ajudava a comandar a famosa ALA DO JOGADOR e, mesmo grávida, com a morte recente do marido e com as duas filhas pequenas que tinham perdido o pai, a Corintiana decidiu colocar a ala na avenida.


Ele era uma espécie de conselheiro de plantão do pessoal da quadra e tinha o costume de conversar ao lado do bar onde hoje temos “O Canto do Jogador”, que é uma homenagem a este personagem da história dos Gaviões. Lá acontecem as rodas de samba e é o local preferido dos Gaviões para colocar a conversa em dia. E que assim seja!




Naté - O "subversivo"


Da favela do Vergueiro para as arquibancadas Corinthianas, Inaté José da Silva estava sempre com seu surdo na mão. Era o centro de todos os Corinthianos que, ao seu redor, gritavam e torciam pelo time. Um dos grandes líderes dos Gaviões da Fiel.


Quando o Corinthians quebrou o tabu depois de uma vitória sobre o Santos, após 10 anos de derrotas, em seis de março de 1968, Inaté invadiu o campo com uma bandeira do Timão para entregar ao Pelé. A foto tirada no momento em que o jogador do Santos tenta salvar o torcedor da agressão da polícia foi publicada na Revista Manchete. Ainda não existia a Gaviões da Fiel.


Popular entre os torcedores do Corinthians, Inaté tinha acabado de servir o Exército quando ajudou a fundar os Gaviões. Nem por isso, deixava de contestar o regime militar e a ditadura imposta dentro do clube. Quando brigavam pela saída de Wadih Helu, Inaté fez um enterro simbólico do dirigente e levou o caixão até o programa líder de audiência, “O Homem do Sapato Branco”, comandado por Jacinto Figueira Júnior. O apresentador chutou o caixão e no dia seguinte aquilo saiu publicado em todos os jornais e revistas. 
“A vida de Inaté ficou ‘torta’ rápido”, lembra Daga. Cometeu infrações penais e fugiu para não ter de explicar e decepcionar os Gaviões da Fiel. Depois foi preso e cumpriu pena. Em uma entrevista da época, Inaté citou que “a única coisa que queria era cumprir rapidamente a pena para poder torcer livremente para o Corinthians”.






Pouco depois de sair da Detenção, Inaté foi assassinado com um tiro de calibre 12, pelas costas.




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Informações Históricas:


Fundadores
A primeira ata do Grêmio Gaviões da Fiel Torcida foi lavrada no ano de 1969 e assinada por:


Flavio Garcia La Selva
Alcides Jorge de Souza Piva (Joca)
Cláudio Faria Romero (Vila Maria)
Orlando Rosato 
Carlos Marino Chagas (Manchinha)
Igor Dondo
Francisco Malfitani (Chico)
Carlos Augusto Saraiva (Linguiça)
Artur Timerman
Brasil de Oliveira
Ivan de Oliveira
Benedito Amorim (Lampião)




Presidentes


1969/1971
Flavio Garcia La Selva


1971/1973
Alcides Jorge de Souza Piva (Joca)


1973/1975
Andres Moreno Castilho


1975/1977
Júlio Cesar de Toledo


1977/1979
Roberto Daga


1979/1981 
Tadeu Aparecido de Souza Piva


1981/1983
Luiz Antonio Achôa Mezher (Magrão)


1983/1985 
Avelino Leonardo Gomes (Bigode)


1985/1987
José Lucas Amaral da Silva


1987/1989
Ariovaldo Aparecido da Silva


1989/1991
Luiz Antonio Achôa Mezher (Magrão)


1991/1993
Alex Simão Araújo


1993/1995
José Claudio de Almeida Moraes (Dentinho)


1995/1997
Paulo Romano


1997/1999
Douglas Deungaro (Metaleiro)


1999/2001
José Cláudio de Almeida Moraes (Dentinho)


2001/2003
Marcelo Caetano Carreiro


2003/2005
Ronaldo Pinto


2005/2007
Wellington Rocha


2007/2009
Herbert César Ferreira 


2009/2011
Eduardo Araújo Fontes 


2011/2013 
Antônio Alan Donizete 


(Fonte: Site Oficial Gaviões da Fiel)



3 comentários:

  1. Caramba!
    Obrigada por compartilhar a historia de forma tao apaixonante...

    s2

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  2. Familia precisamos resgatar nosso respeito perdido por outrs torcidas rivais,precisamos ser mais rigidos com quem usa nossos patrimônios,precisamos passar a exigir da molecada q não pode sair em bando por ai querendo arrumar treta e não segurar o b.o e depois correr,usando nosso manto sagrdo,precisamos resgatar uma fraze ditaem uma fraze dita pelo saudozo finado Jámelão em uma entrevista para uma revista na época em que ela era presidente rm momentos que antecediava o carnaval em que ele disse a sim......NÃO SOMOS SANTOS MAS SE COTUCAR O BICHO PEGA.....OK NÓS SOMOS OS GAVIÕES.....ASC OTAVIO AUGUDTO RODRIGUES JUNIOR SÓCIO NUMERO 38.508.....TAMO JUNTO

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