terça-feira, 1 de outubro de 2013

Resumo do nascimento dos clubes paulistas

Sport Club Corinthians Paulista - 1910

No dia 1º de Setembro de 1910, à altura do número 34 da Av. dos Imigrantes, no Bom Retiro, os pintores de casa Joaquim Ambrósio, Antônio Pereira e César Nunes, o sapateiro Rafael Perrone, o motorista Anselmo Correia, o fundidor Alexandre Magnani, o macarroneiro Salvador Lopomo, o trabalhador braçal João da Silva e o alfaiate Antônio Nunes se reuniram e decidiram fundar seu próprio clube de futebol. Um clube feito e formado por trabalhadores. Faltava apenas financiamento para o sonho se realizar. Foi aí que Miguel Bataglia, um distinto alfaiate, aceitou participar e foi oficialmente nomeado o primeiro presidente do clube.
Faltava um nome.
As idéias passaram por Santos Dummont, carlos Gomes e até Guarani, mas nenhuma convenceu. Foi então que Joaquim Ambrósio resolveu homenagear o famoso time inglês que excursionava pelo país: O Corinthian Football Club. A torcida e a imprensa chamavam a equipe de Corinthian's Team ou "os Corinthians". Assim, a letra "s" foi incorporada ao nome e o clube foi batizado como Sport Club Corinthians Paulista.
O primeiro uniforme era bege com frisos pretos nos punhos e gola e o distintivo com as letras "C" e "P" entrelaçadas no peito esquerdo. mas havia um problema: após seguidas lavagens, o bege foi desbotando e a diretoria da época, sem dinheiro para a compra de novos uniformes, decidiu adotar o branco como cor oficial, junto aos calções pretos.
De partida em partida, o time foi ficando famoso, mas era ainda um time de várzea. No ano de 1913 o Corinthians, seguindo o exemplo de Americano, Germãnia e Internacional (todos clubes de origem operária que não participavam da Liga, exclusiva à clubes da elite paulistana) pleiteou uma vaga junto à Liga Paulista de Futebol e foi aceito. Os três primeiros clubes, já haviam conseguido sua vaga e foram apelidados de "Três Mosqueteiros". O Corinthians sendo o quarto, ganhou o apelido de D'Artagnan, que até hoje é usado como mascote.
Devido à origem social da classe operária, o clube sofreu muitos preconceitos na origem de sua história e sua torcida os carrega até hoje sendo taxados de favelados, etc. A elite não gostava da presença de operários na torcida nos jogos da Liga, e já naquela época, o Corinthians arrastava multidões ao Velódromo e outros locais de partidas, tirando o sossego dos aristocratas e suas senhoras.








VAI CORINTHIANS!


Nos próximos posts virão as histórias dos rivais. Afinal, eles também fizeram a história...
   

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Mais fotos...





Neto, o Xodó da Fiel e Eu - 2010


Dona Márcia (minha mãe) e Osmar Santos, ex-locutor esportivo de rádio. Um dos maiores locutores da história do Brasil, trabalhou em grandes emissoras como Globo e Band. Deixou a profissão após sofrer um acidente vascular cerebral, nos anos 90.


André, Agnes, Machado e Paulo - Festa da Cerveja 2010


Machado e seu porte - Festa da Cerveja 2010


Festa da Cerveja 2010


Eu e Agnes - Festa do Centenário - Anhangabaú 2010


Agnes e André - Festa do Centenário - Anhangabaú 2010


Festa de 41 anos da torcida - Quadra 2010


Marcelão, Eu e André - Final do Paulista 2009


Eu, André e a casa corinthiana - Final do Paulista 2009


André, Tobias e Eu - Quadra 2013


PAUL DI'ANNO É GAVIÕES PORRA!!! (Ramelou no boné verde, mas ele pode...) Chupa Machado!


Gabriel, Eu, Basílio Pé-de-anjo e Agnes - Quadra 2010


André, Gabriel, Eu e Dona Marlene Matheus - Quadra 2010


Ingresso da torcida do SPFC no Morumbi - 2010 (Depois reclamam das piadas...)


André e Eu - Camp. Brasileiro 2012


Gaviões na caminhada para o Pacaembú - Campeonato Brasileiro 2010 - Cor x porco


Morumbi - Campeonato Brasileiro 2010 - Eu e Agnes aparecemos na Band


Vila Belmiro - Final Paulista 2011 - 2º Jogo


Vila Belmiro - Final Paulista 2009 - 1º Jogo  (Este foi o jogo em que o Ronaldo fez aquele golaço por cobertura no Fábio Costa, pois é eu tava lá! Hahahaha!)















VAI CORINTHIANS!

sexta-feira, 5 de abril de 2013

O que o futebol proporciona de melhor!

André e eu - Pacaembú - 2012


Sei que deveria fazer a segunda parte do post sobre os Mundiais, mas sinceramente não estou à fim de falar de coisa séria hoje. Outro dia eu continuo...

O futebol deveria ser uma grande festa, uma oportunidade para descontrair, relaxar, curtir... Infelizmente, o torcedor é passional e por esse motivo na maior parte do tempo esquece disso e acaba se preocupando mais com os títulos, resultados, rivalidades e violência. E é pra relembrar esse sentimento que hoje resolvi postar sobre o que é mais sagrado no futebol e que em príncipio é a razão de sua existência: amizade e diversão!

O post hoje vai ser mais de imagens que de palavras, afinal amizade não se explica. Publicarei algumas fotos que mantenho de vários jogos em que estive presente nesses últimos anos, acompanhado de meus amigos e daqueles que são muito mais do que isso.


Estádio Couto Pereira - Curitiba - 2005


Eu e meu avô - Pacaembú - Final BR 2011



Seu Odair (me avô), eu e André - Pacaembú - Final BR 2011


Agnes, André, meu avô e eu - Pacaembú - Final BR 11 



Nati e Agnes - Pacaembú - Final Libertadores 2012


Eu e André - Pacaembú - Final Libertadores 2012



Agnes e André (meu filho) - Pacaembú - 2012


Celso, Pinguim, André, Agnes e Elaine - Pacaembú - 2012


Eu - Pacaembú - 2012


André e Eu - Rumo ao Maracanã - Libertadores 2010


André na chuva - Maracanã - 2010


Eu - Caravana Rio - 2010


Estádio Mário Filho (Maracanã) - 2010


Eu e o cochilo do piloto na Dutra - 2010


Buenos Aires - 2012


Parada em algum lugar no meio da Argentina - 2012


La Bombonera depois do jogo - Final Libertadores - 2012


La Bombonera - Final Libertadores - 2012


Rolando um "ninguém dorme" no busão - Caravana Buenos Aires - 2012


Pois é, os Hermanos ainda tem 7up...


Tobias (goleiro do Corinthians de 1977), Agnes e André - Quadra - 2013


Agnes e Bruno - Festa de 41 anos dos Gaviões - 2010


Agnes, Biro - Biro e eu - Desfile 2010



Alguém e eu - Caravana Curitiba - 1999


Il, Eric, Eu, Machado e Renan - Churrasco na laje - Final do Mundial - 2012


Gabriel e Paulo Carniça - Churrasco Final do Mundial - 2012


Agnes, Vivi e Elaine - Pacaembú - 2010


Sei que teve gente que faltou, e tem muita coisa que aconteceu em todos esses anos que sequer foram fotografadas, mas de qualquer forma fica aqui um abraço à todo mundo que sempre esteve comigo, dando risada, se divertindo e acompanhando o Coringão! Mesmo àqueles que nem corinthianos são...

Salve a amizade, salve o futebol, SALVE O CORINTHIANS!!!









VAI CORINTHIANS!

terça-feira, 26 de março de 2013


Campeão Mundial, quem é e quem não não é afinal???


Existe uma polêmica, criada por aqueles que deturpavam a real significância de suas conquistas à fim de se sobresairem sobre seus rivais, em relação à extinta Copa Toyota Intercontinental e o atual Campeonato Mundial de Clubes FIFA.
Então vamos esclarecer as diferenças e principalmente o peso das duas competições no mundo do futebol, que por sinal não se resume à Brasil. Em dois posts, publicarei a história e curiosidades das duas competições, começando pela Copa Toyota.




História da Copa Toyota:

A Copa Europeia/Sul-Americana (nome oficial), também conhecida como Copa Intercontinental, Taça Intercontinental, ou a partir de 1980, Copa Toyota ou Taça Toyota, foi um torneio de futebol que confrontava anualmente os campeões da Europa (Liga dos Campeões da Europa) e América do Sul (Copa Libertadores da América).
A Copa Europeia Sul-Americana era citada pela imprensa brasileira como "Mundial Interclubes", apesar do nome oficial da competição ter sido sempre Europeia Sul-Americana e nunca ter incluído a palavra World (ou suas traduções: Monde, Mundo, etc), nunca ter sido um evento da FIFA (única entidade do futebol com autoridade em nível mundial) e nunca ter tido um sistema de torneio eliminatório ou critério classificatório que desse a possibilidade de tentar participação a todos os clubes do mundo (o sistema eliminatório-classificatório da Copa Europeia Sul-Americana fazia com que apenas clubes de Europa e América do Sul tivessem a possibilidade de tentar disputar a competição). Por decisão dos seus organizadores, a Copa Europeia Sul-Americana foi sempre "reservada" a europeus e sul-americanos, e em toda a sua existência (1960-2004), nunca deu chance a clubes de outros lugares do mundo. 
Na década de 1960 a Concacaf e a Asian Football Confederation pediram para participar da competição, e o pedido foi negado pelos organizadores da mesma (UEFA e CONMEBOL). 
Em 1962, 1967 e 1970 a FIFA tentou regulamentar a Copa Europeia Sul-Americana para expandi-la e incluir nela os outros continentes, mas essas tentativas da FIFA foram mal-sucedidas, em 1962 e 1967 por oposição de UEFA e CONMEBOL e em 1970 por oposição da UEFA.
Os clubes da Concacaf continuaram sem ter a chance de jogar a Copa Europeia Sul-Americana mesmo após vencerem os campeões sul-americanos em competições oficiais de clubes: os clubes mexicanos Clube América e Pumas venceram a Copa Interamericana de 1977/1978 e 1980/1981 e com base neste título solicitaram jogar a Copa Europeia Sul-Americana, mas não obtiveram o direito de participar; e em 2001 o clube mexicano Cruz Azul chegou à final da Libertadores, e a Conmebol anunciou que, mesmo que ele vencesse a Libertadores, não teria o direito de jogar a Copa Europeia Sul-Americana contra o campeão europeu.
De 1960 até 1979, os jogos eram disputados nos países dos respectivos campeões continentais, em dois jogos, no sistema de ida-e-volta. De 1960 a 1968, o regulamento utilizado levava em conta apenas os pontos conquistados nas partidas, sem levar em conta o saldo de gols; em caso de empate em número de pontos, uma terceira partida era necessária para o desempate, tendo a terceira partida ocorrido em 1961, 1963, 1964 e 1967, sendo que em 1964 e 1967 a partida-desempate foi jogada em país-neutro. De 1969 a 1979, o saldo de gols agregados das duas partidas passou a contar como critério de desempate. A exceção neste período foi a edição de 1973, jogada em partida única. Nas edições de 1971, 1973, 1974 e 1977 e 1979, o clube campeão europeu se recusou a participar e foi substituído pelo vice-campeão; em apenas uma entre estas cinco ocasiões, o vice-campeão europeu se sagrou vencedor do duelo (1974). De 1980 até 2004, a competição foi disputada em uma única partida realizada no Japão e organizada pela Toyota e pela Associação Japonesa de Futebol, porém continuando sendo endossada por UEFA e Conmebol. Em 2005, a Copa Intercontinental foi extinta, cedendo lugar à Copa do Mundo de Clubes da FIFA, cuja primeira edição foi em 2000.
Segundo textos no site da FIFA, os campeões da Copa Europeia Sul-Americana eram chamados de campeões mundiais, mas era um título simbólico, um título de "campeão mundial entre aspas", não um título mundial verdadeiro. Segundo estes textos no site da FIFA, apenas os clubes campeões da Copa do Mundo de Clubes da FIFA podem ser considerados campeões mundiais verdadeiros, apenas eles podem ser verdadeiramente considerados campeões mundiais, pois segundo estes textos, apenas a Copa do Mundo de Clubes da FIFA é o verdadeiro confronto mundial de clubes. Segundo a FIFA, ela não reconhece a Copa Europeia Sul-Americana como título mundial porque não foi ela que organizou e porque a competição era reservada a clubes de dois continentes mas não era aberta a clubes do mundo todo.

Os próprios clubes, com exceção dos brasileiros nunca chamaram a Copa Toyota de Mundial e a prova está em suas galerias de troféus, expostas em seus respectivos sites.

Veja:

Galeria de Troféus - Manchester Utd - Taça Intercontinental


Galeria de Troféus - Manchester Utd - Taça Mundial FIFA









As fotos resumem, sem deixar dúvidas, que os dois títulos não são a mesma coisa. Fiz questão de postá-las para que não insistam em discussões comigo, que fulano é tri-mundial, ciclano é bi-mundial e etc. Bi-Mundial só tem 2 clubes no mundo, Corinthians e Barcelona, mas disso falaremos no próximo post.


Curiosidades:

Nem sempre o clube que disputou a Copa Toyota era o legítimo campeão continental. Por 6 vezes na história do torneio, o campeão europeu não disputou o título, sendo substituído pelo vice.
Em 1993 o Milan substituiu o Olimpique de Marselha, suspenso de competições internacionais por ter subornado um árbitro em jogo do campeonato Francês. Nas outras 5 ocasiões, o campeão europeu simplesmente se recusou à jogar por considerar que uma viagem ao Japão no meio do calendário europeu não era vantajoso ante ao peso atribuído à Copa Toyota na Europa. 

São eles:
1971 - Panathinaikos (Grécia) substituindo o Ajax (Holanda)
1973 - Juventus (Itália) substituindo o Ajax (Holanda)
1974 - Atlético de Madrid (Espanha) substituindo O Bayern de Munique (Alemanha)
1977 - Borussia Monchengladbach (Alemanha) substituindo o Liverpoll (Inglaterra)
1979 - Malmö Fotbollförening (Suécia) substituindo o Nottinham Forest (Inglaterra)

Em duas ocasiões não houve disputa.
1975: Bayern de Munique (ALE) e Independiente (ARG) não acertaram datas para jogar e desistiram do torneio.
1978: Liverpool (ING) e Boca Juniors (ARG) também se recusaram à jogar por problemas de calendário.

Campeões: Vices:

1960 - Real Madrid (ESP) Peñarol (URU)
1961 - Peñarol (URU) Benfica (POR)
1962 - Santos (BRA) Benfica (POR)
1963 - Santos (BRA) Milan (ITA)
1964 - Internazionale (ITA) Independiente (ARG)
1965 - Internazionale (ITA) Independiente (ARG)
1966 - Peñarol (URU) Real Madrid (ESP)
1967 - Racing (ARG) Celtic (ESC)
1968 - Estudiantes (ARG) Manchester United (ING)
1969 - Milan (ITA) Estudiantes (ARG)
1970 - Feyenoord (HOL) Estudiantes (ARG)
1971 - Nacional (URU) Panathinaikos (GRE)
1972 - Ajax (HOL) Independiente (ARG)
1973 - Independiente (ARG) Juventus (ITA)
1974 - Atlético de Madrid (ESP) Independiente (ARG)
1975 - Não realizado Não realizado 
1976 - Bayern München (GER) Cruzeiro (BRA)
1977 - Boca Juniors (ARG) Borussia M'gladbach (ALE)
1978 - Não realizado Não realizado 
1979 - Olímpia (PAR) Malmö FF (SUE)
1980 - Nacional (URU) Nottingham Forest (ING)
1981 - Flamengo (BRA) Liverpool (ING)
1982 - Peñarol (URU) Aston Villa (ING)
1983 - Grêmio (BRA) Hamburgo (ALE)
1984 - Independiente (ARG) Liverpool (ING)
1985 - Juventus (ITA) Argentinos Juniors (ARG)
1986 - River Plate (ARG) FC Steaua Bucuresti (ROM)
1987 - Porto (POR) Peñarol (URU)
1988 - Nacional (URU) PSV (HOL)
1989 - Milan (ITA) Atletico Nacional (COL)
1990 - Milan (ITA) Olimpia (PAR)
1991 - Crvena Zvezda (YUG) Colo Colo (CHI)
1992 - São Paulo (BRA)         Barcelona (ESP)
1993 - Sâo Paulo (BRA)         Milan (ITA)
1994 - Vélez Sarsfield (ARG) Milan (ITA)
1995 - Ajax (HOL) Grêmio FBPA (BRA)
1996 - Juventus (ITA) River Plate (ARG)
1997 - Borussia Dortmund (GER) Cruzeiro (BRA)
1998 - Real Madrid (ESP) Vasco da Gama (BRA)
1999 - Manchester United (ING) Palmeiras (BRA)
2000 - Boca Juniors (ARG) Real Madrid (ESP)
2001 - Bayern München (GER) Boca Juniors (ARG)
2002 - Real Madrid (ESP) Olímpia (PAR)
2003 - Boca Juniors (ARG) Milan (ITA)
2004 - Porto (POR) Once Caldas (COL)



Clubes com maior número de participações:

Estudiantes (ARG): 3 participações, 1 título e 2 vices.
Boca Juniors (ARG): 4 participações, 3 títulos e 1 vice.
Peñarol (URU): 5 participações, 3 títulos e 2 vices.
Real Madrid (ESP): 5 participações, 3 títulos e 2 vices.
Independiente (ARG): 6 participações, 2 títulos e 4 vices.
Milan (ITA): 7 participações, 3 títulos e 4 vices.






VAI CORINTHIANS!